A Faca do Cabo Branco, por sua natureza, é reservada para o ato mágico de coletar plantas, esculpir fetiches e fazer os Ídolos dos Anciões para Adoração. É a lâmina primária de simplificação, por tradição de uma lâmina curva, a borda formada de bronze, com cabo de osso, madeira clara ou chifre, dado pelas graças da Natureza, e esculpido com os sinais dos espíritos e sua devoção à Arte. Na forma dominante da foice, costumava pegar folhas, flores, botões, frutas e pequenos caules. Ramos grossos de madeira necessitam de uma serra para árvores, e cavar raízes é melhor realizado por uma pequena pá, cujos poderes como relíquia mágica guardam estreita relação com o Arado.
No que diz respeito à restrição habitual de ferro para tais lâminas: tais assuntos são considerados de proveniência antiga, por sua ofensa contra os espíritos é grave. Embora na verdade se saiba que muitas plantas necessitam de ferro como nutriente, o que ocorre em formas naturalmente que latadas são mais facilmente acessados e equilibrados em poder. É oportuno então considere que poderes o ferro e o aço têm sobre os espíritos em geral: o de hostilidade e expulsão. A Faca do Cabo Negro, sendo a Lâmina de Guerra e Sacrifício, sendo usados para matar espíritos e tirar sangue, são, portanto, impróprio para o trabalho de colheita, e para aproximar o ferro da planta que está sendo colhida é uma violação do Tabu do Bom Povo, e é um esforço digno respeitar tais limites espirituais.
A Faca Branca é um agente da Tomada, seu símbolo, e o ato de carregá-la é um pacto tácito entre a Floresta Verde e o Encantador de mosto: em muitos empreendimentos da Arte, a Faca Branca é o ponto de primeiro contato com o selvagem. Assim, desde o início, é melhor pisar com cuidado e respeito.
O ferro e sua apoteose metalúrgica do aço são materiais associados ao Arado, aquele instrumento de quebrar o solo, cujo poder como relíquia é totalmente diferente, tanto em função quanto em implicação. Apesar de sua utilidade, Ferro refinado por sua natureza acumula os poderes telúricos da Terra, e por isso propriedade interrompe a virtude mágica das plantas para baixo em direção ao seu centro.
Que a lâmina de corte seja forjada de materiais não ferrosos: prata, níquel, bronze, cobre, vidro, sílex ou o próprio osso. Lâminas de metais raros, embora dispendiosos, também são atendidos, assim como os de cerâmica alquímica; dourado lâminas são comprovadas na tradição, mas caras e, na maioria das vezes, ineficazes em todas, exceto as mais macias das plantas. No entanto, tais sacrifícios são agradáveis a os espíritos e trazem suas próprias revelações. Facas de ferro ou aço são as melhores reservadas para esculpir madeira, sendo esta a Obra Santificada do Ídolo; ou para a colheita no Campo Arado e no Jardim do Homem. Lâminas de ferro também são apropriados para a coleta de ervas infernais, como Heléboro e Mandrágora cujos tons umbrais acolhem o espírito disruptivo do sangue-metal. A Lâmina de Ferro sai na obra do Filtro para agitando os caldos fétidos da guerra, na sombra perfeita de sua antiga ancestral, aquela lâmina amaldiçoada cujo metal foi temperado em sangue humano.
Amuleto do Gênio da Faca de Bronze
Ahenael, Sabaza-Hu!
Louvada seja a tua Santa Mão!
Tu és com asas de fogo,
Rainha das antigas Urnas da Torre.
O encanto da Espada Sagrada da Colheita,
De galho em galho vai teu poder,
Com estrelas o campo de pousio semeia.
Da Terra de ódio conjure o Metal do Amor,
Todos os espíritos sábios da madeira meu Coração para saber.
Da Terra da Pobreza eu conjuro o Metal da Abundância,
A Floresta Verde sempre dá frutos.
Da Terra das Sombras eu conjuro o Metal Luminoso,
Os Espíritos Vivos de Ervas Sagradas para chamar.
Três Pós do Fogo do Céu queimam,
Para três vezes três metais sagrados virar.
Três Terras eu queimo pelo Fogo do Sol,
Três Metais Sagrados unidos como Um.
Viridarium Umbris. The Pleasure Garden of Shadows, which deals with the secret knowledge of trees and herbs delivered by fallen angels to man. - Daniel A. Schulke
Traduzido por Cain Mireen
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