Sacrum balneum conhecido como Banho sagrado é o ato de imersão total ou parcial de um corpo em uma solução aquosa usando seu componente universal e sagrado à água. Por muitos anos e anos ele foi usado e até hoje é voltado para os banhos de ritos de purificação para muitos caminhos religiosos e feiticeiros; No Livro de Arts Piltron de Daniel Schulke ele nos diz;
"Ritual de Imersão do corpo em águas sagradas, conhecidas pelos Sábios como uma Ablução ou Lustração, usa um filtro cujo modo primário da ação no corpo é a penetração na pele. O objeto do Banho Mágico é uma fusão sutil da Essência do Feiticeiro e da Essência do Gênio da planta, pelos poros. Pode-se imaginar isso como um tipo muito íntimo de congresso espiritual onde, durante o Banho e por algum tempo depois, Planta e Feiticeiro estão em contato físico contínuo, mediado pelas potências de Mercúrio astuto. Em termos de potências planetárias associadas, o Balneum é governado por Júpiter, e nos tempos de Júpiter essas poções são mais bem preparadas e usadas. Aspectos favoráveis entre o Grande Júpiter e a Lua são especialmente auspiciosos vezes para ritos que empregam essas abluções."
O ritual do Sacrum Balneum é dado desde colheita dos gênios vegetais para a criação do filtro que será usado para o rito de imersão.
O Banho como um rito de purificação é usado por muitos para limpar o corpo e o espirito de influencias negativas para que possa enfim alinhar com as forças espirituais que trabalhará seja em um culto religioso, um rito de bruxaria ou o trabalho do oficio tradicional. O agente universal do banho é a água, esse elemento em si corresponde à limpeza e a purificação.
O Abô é um ritual de água sagrada usando as folhas sagradas para a fabricação de um banho de purificação nos cultos de candomblé, como diz Daniel Schulke em seu livro Arts Philtron, "O abô do Candomblé, seja tomado para purificação ou invocando a ajuda de espíritos de plantas para ajuda, é um dos mais refinados, potentes e complexos de feitiçarias de banho.”. O Abô é fabricado primeiramente com a colheita dos materiais botânicos no meio de florestas verdes e lugares selvagens onde o homem não se fez presente como sociedade prefiram lugares afastados da convivência humana onde o sagrado habita em sua pura essência. A colheita desses materiais botânicos é recolhida com hinos e cantos para despertar o poder dessas folhas sagradas, a colheita indevida pode manter a folha dormindo onde ela não exala seu poder ou pode acordar a folha para usos de má influencia; a Virtude Verde ela é despertada através de Ossain o Espirito das Ervas e Folhas. O material é amassado ou quinado em água fria criando uma infusão que após o descanso é derramado fria sobre a cabeça com ajuda de uma cabaça o símbolo do segredo e poder.
Rito de Purificação usando Ablução é dado com o uso de “cerveja”, referindo-se ao livro de Daniel Schulke ele nos dá a seguinte receita para um banho de purificação usando a cerveja.
"Uma ablução usando Cerveja para limpar Espíritos Nocivos ou espirituais perturbadores, é mais simples e eficaz. Em uma banheira com água morna, adicione um litro de cerveja, junto com 20 gramas de sal de cozinha, e agite a água na direção deosil com a Varinha da Aceleração. Mergulhe por 8 a 10 minutos, despejando a água sobre a cabeça. Depois de sair do banho, a ablução deve ser deixada secar ao ar. Qualquer atividade feitiçaria subsequente é especialmente potente dada a forte purificação do banho."
Um dos ingredientes aqui, o sal de cozinha é usado para agregar ao banho de purificação na ausência da água do mar que por si só é usado como um banho de purificação e energizante. Na preparação de banho é usada uma vara de aceleração, uma vara para o banho assim como a colher de pau para as poções na qual ela é abençoada com os poderes e intercessão das ondinas os espíritos das águas para ajudar e acelerar nos poderes do balneum, essa vara vinda de árvores com poderes aquosas e são ritualizadas em água, são usadas para todas as artes de filtros e banhos.
O ato da colheita deve seguir rigorosamente os caminhos botânicos feiticeiros das plantas, a colheita em dias semanais, horários, hinos e louvores devem ser cantados, assim como a utilização de um banho purificante deve ser tomado antes da peregrinação das colheitas dos elementos botânicos para a fabricação dos banhos. A permissão da colheita deve ser louvada para o Espirito Verde que por muitos nomes é conhecido, como Ossain o conhecedor e detentor dos poderes de todas as ervas, folhas e raízes do campo.
"Na Bacia de Trabalho, a Erva deve ser rasgada e amassada em águas apropriadas para o trabalho, fazendo orações e exortações ao Gênio da planta. Finalmente, torne-se um Receptáculo Puro: abrindo-se às Virtudes da Planta, a infusão fria enfeitiçada deverá ser derramada sobre a cabeça e no corpo em pequenas xícaras, respirando profundamente e empregando as Artes Imaginais para ressoar e traficar com o Gênio da Planta. Pode-se coar a polpa das partes sólidas da planta se desejar, ou não. Depois de sair do banho, o filtro deve secar no corpo e não sair por pelo menos um dia. Assim como o Trabalho das Essências Florais, este trabalho é de suprema força no Congresso Solitário com uma planta aliada."
O uso de apenas uma erva para a criação de uma água sagrada é dada pela sua colheita, aqui tenho em mente o uso de Plectranthus barbatus conhecido como Boldo-de- Jardim ou Boldo-Peludo para os praticantes das artes feiticeiras afro-brasileira conhece essa erva com o nome de Tapete-de-Oxalá, essa erva em si é usada macerando em água fria em uma bacia grande entoando hinos e louvores para a erva sagrada que ajuda a manter a cabeça calma, purificar o corpo, manter sintonizado com as forças benéficas, ajuda a recuperar a tranquilidade e despejada na cabeça mantém os bons pensamentos. Essa erva deve ser colheita com palavras de saudação ao seu gênio pela manhã, evite a colheita após o crepúsculo.
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