Vamos falar do Curupira, o Protetor das matas.
Quem nunca ouviu falar dele, impossivél dizer que nunca ouviu falar uma das criaturas mais famosa do folclore brasileiro que ainda vive no imaginário popular e ronda as florestas e matas adentro da Ilha de Vera Cruz.
Considerado por uns Deus, e por outros espirito das matas particulamente eu vejo ele dentro do meu Caminho um Guardião assim como um protetor das matas e florestas onde tem um papel fundamental de defensor da flora e do combate a caça sangrenta.
A origem não é divulgado, porém já fazia parte dentro dos cultos indígenas da Floresta Amazônica.
Etimologicamente, a palavra "curupira" pode ter tido origem do tupi-guarani kuru'pir, que significa "corpo coberto de pústulas". Mas, a explicação mais aceita para justificar o surgimento do nome é a de que curu seria uma contração de curumim, "menino" ou "criança", e pira que significa "corpo" no idioma Tupi, ou seja, curupira quer dizer "corpo de menino"
Aparição sobre ele foi citado pela primeiria vez em 1560, em relatos do Padre Jesuita José de Anchieta como um espirito demôniaco que mata, tortura e persegue pessoas que entram na mata com intençãos negativa.
Curupira é um Espirito protetor das matas, da vida selvagem da mata Amazônica tido como um menino coberto de pelo, cabelo de fogo e os pés virados para trás na qual é famoso pela sua caracteristica assustadora, Ele é tido também malicioso quando a pessoa entra em seu território sem pedir licença por isso quando tem que entrar na Mata é comum pedir permissão ao Dono das Matas sempre deixando uma oferenda á ele na porta da floresta.
"É coisa sabida e pela boca de todos corre que há certos demônios, chamam Curupira, que acontece aos índios muitas vezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos e matam-nos.
São testemunhos disso os nossos irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras coisas semelhantes, como uma espécie de oferenda, rogando fervorosamente aos Curupiras que não lhes façam mal."
Acima é o texto citado pelo Jesuita sobre o Curupira, como todo cristão é igual sempre fazia ligação de qualquer entidade ou divindade ao Diabo chamado assim o Curupira como o Demônio das matas.
"Gostam imensamente de fumo e de pinga. Seringueiros e roceiros deixam esses presentes nas trilhas que atravessam, de modo a agradá-los ou pelo menos distraí-los. Na mata, os gritos longos e estridentes dos Currupiras são muitas vezes ouvidos pelo caboclo. Também imitam a voz humana, num grito de chamada, para atrair vítimas. O inocente que ouve os gritos e não se apercebe que é um Currupira e dele se aproxima perde inteiramente a noção de rumo."
São oferecidos á eles fumo e pinga sempre nas entras das matas, ou lugares bem menos habitados, pois os Mesmos não gostam de lugares habitados são riaturas que quando sentem ameaçados são capazes de levar desaparecimento do mesmo ou até mesmo a morte, o seu truque de ter os pés virados para trás são usados para enganar caçadores assim levando eles a perca do caminho e voltar para a casa.
Ainda hoje em dia é possivél entrar em contato com Curupira, sempre deixando ofrendas a ele, respeitando o Sagrado dele, e respeitando o convivio dentro das matas. Depende de região e região o sagrado do curupira muda uns representa Ele como um machadinho na mão, e orelhas pontudas e outras como um guerreiro que usa arco e flecha como armas.
Os caçadores faziam pequenas oferendas a ele quando iam para a cça, buscar o sustento de sua família e isso é o que o Curupira faz, Ele faz com que a caça venha até o caçador ( ele provém o sustento), e quando o caçador faz por maldade e esporte Ele é capaz de fazer com que a caça seja invisivél ao olhos dele.
Antigamente entre os roceiros, o povo da roça diziam que o Curupira era o responsa´vel pelo rapto de crianças, na qual eles diziam para as crianaçs não ficassem longe de casa por causa do Seu Curupira, o Espirito que rouba criança.
Se alguém vir o Curupira correndo as matas batendo nos troncos das árvores com um machado feito de casco de jabuti, com o calcanhar ou com o imenso pênis, pode se preparar porque lá vem tempestade.
Sempre que a chuva forte se aproxima, o Curupira dá uma pancada no tronco das árvores para ver se elas estão fortes o suficiente para aguentar a ventania. Quando percebe que a árvore não vai resistir, ele avisa os animais para não chegarem perto.
Muitas vezes é confudido com Caipora, que é outro espirito da floresta um espirito com suas particularidade que possui muita semelhança om
o Curupira porém cada um é cada um.
No caminho da Arte, esses espirito são seres que mantem a flora e fauna num equilibrio espiritual e físico e traz aos humanos uma totalidade com o sagrado são seres Encantados muito difundido no sertão nordestino Brasileiro onde dentro do Catimbó possui suas particularidades de culto; Quando cai no feitiço do Curupira a unica coisa que tem que se fazer é uma alternativa: parar de andar, pegar um pedaço de cipó e fazer dele uma bolinha. Deve-se tecer o cipó muito bem, escondendo a ponta de forma que seja muito difícil desenrolar o novelo. Depois disso, a pessoa deve jogar a pequena bola bem longe e gritar: “quero te ver achar a ponta”. A pessoa mundiada deve aguardar um pouco para recomeçar a tentativa de sair da mata.
Diz a lenda que, de tão curioso, o Curupira não resiste ao novelo. Senta e fica lá entretido tentando desenrolar a bola de cipó para achar a ponta. Vira a bola de um lado, de outro e acaba se esquecendo da pessoa de quem malinou. Dessa forma, desfaz-se o encanto e a pessoa consegue encontrar o caminho de casa.
Mesmo que uns não tenha Fé no Curupira, mas Ele está lá sempre andando e vigiando os que entra em sua mata deixar uma oferenda na porta das matas é um dever de todos os bruxos e bruxas que entram nas matas para realizar eus sabás ou saus bruxarias ...convocar outros Deuses de outras Terras ou até mesmo procurar ervas para a sua medicina, Curupira sempre vai estar lá para proteger os que vivem nela.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Curupira CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 2ª ed. São Paulo, Livraria Martins, 1954. _________. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura https://mestreneto.wordpress.com/curiosidade/folclore/
Bençãos e Maldições do Deus Chifrudo.
Felipe Cunha
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